A modesta Canindé, cidade no norte cearense com pouco mais de 70 mil habitantes, é um símbolo do que o trabalho no Fortaleza representa para Juan Pablo Vojvoda. Numa manhã abafada de verão, no fim de 2022, o técnico percorreu mais de 100 quilômetros para visitar a Basílica de São Francisco de Chagas. Ele queria pagar a promessa feita pela permanência do clube tricolor na elite do Brasileirão daquele ano.

Acompanhado de Toinha, funcionária do Leão há mais de 50 anos, e Luiz Sexta, roupeiro, Vojvoda atestou sua fé depois de um milagre: o Fortaleza é até hoje o único clube na era dos pontos corridos a virar o turno na lanterna da Série A e mesmo assim escapar do rebaixamento.

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